quinta-feira, 20 de março de 2014

Mais destralhe

O sol que começou a espreitar, o cheirinho a primavera e a temperatura amena foram motivos mais do que suficientes para me “atirar de cabeça” ao guarda-fatos dos meus filhos.
O guarda-fatos tem uma dimensão jeitosa e, apesar dos seus 2 varões (um em cima e outro em baixo), 6 gavetas e 3 prateleiras, falta espaço para a roupa das crianças, ou, nem me lembro que têm esta ou aquela peça.
Com o intuito de destralhar e, assim, organizar melhor o espaço dediquei duas horas do meu dia ao guarda-fatos dos meus filhos.
Assim, as blusas de malha e os kispos que servirão para o próximo ano foram todos para um saco fechado em vácuo para o armário da lavandaria.
Duas jardineiras, 3 malhas, 2 casacos irão para o sobrinho que vai nascer. Já não servem ao meu mais novo e Graças a Deus têm já novo dono.
Em questão de (largos) minutos, fiquei com novos espaços… não, não para encher, mas sim para conseguir identificar o que há e o que eventualmente será necessário adquirir para a nova estação que se avizinha.
Depois de esvaziar as gavetas, e com o espaço ganho, pendurei quase tudo, as sweatshirts e os polos que são ótimos para esta altura do ano, em que ainda não se pede manga-curta, mas malhas ou polares já são muito quentes, as t-shirts, calças de ganga, calças de fato-de-treino... e ficou tudo bem acomodado.
Nas gavetas ficaram os pijamas e os interiores.

O melhor deste destralhe foi mesmo arejar o espaço, torná-lo clean, e conseguir identificar o que eles têm e, assim, saber o que precisam em concreto, para não acumular peças repetidas, parecidas ou de que não precisem. 

segunda-feira, 17 de março de 2014

Geração do refill

Já pertenci à geração rasca, denominada mais tarde por geração à rasca… desenrascada foi o que sempre fomos… com constante esperança no futuro.
Hoje sinto-me pertencer a geração do refill (reencher)
Ele é refill a minha garrafa térmica com café;
Ele é refill a minha lancheira com o lanche da manhã e da tarde;
Ele é refill a garrafa reutilizável do filho mais velho;
Ele é refill a lancheira do filho mais velho;
Ele é refill os garrafões de 5 litros de água com detergente caseiro para a máquina da roupa;
Ele é refill o boião vazio do detergente, com o detergente caseiro para lavar a loiça a mão;
Ele é refill as capsulas do café, depois de cuidadosamente abertas com um x-ato (sim, atividade com algum risco para a integridade física) para que cada café me saia a menos de 0,10 cêntimos;
Ele é refill as garrafas vazias de vaporizador, com os mais variados detergentes caseiros feitos á base de vinagre.
UFA!!!
O que vale nisto tudo é que o meu coração é refilled, também, ele, diariamente, com a alegria, o amor e os sorrisos dos meus filhos e do meu marido.  ROM-ROM (Não, não tenho gatos… mas que ao fim do dia apetece um rom-rom junto dos meus mais-que-tudo… lá isso apetece!!!)

quinta-feira, 13 de março de 2014

Reciclagem

Nos dias de hoje e por estas bandas a reciclagem não é uma moda, mas uma necessidade.
Por isso mesmo, perante qualquer objeto, dou-lhe, ou tento dar-lhe um valor residual.
Foi assim com a caixa de bombons que os meus namorados me ofereceram no dia 14 de Fevereiro deste ano.
Depois de saborear cada uma das bolinhas repletas de chocolate de leite e avelãs crocante, ficou uma caixinha.
Rectangular, transparente, com uma folha de papel no fundo que, por não ter cola, se retirou com facilidade.
Foi à máquina de lavar loiça e voilá… para uma iniciante à arte do “não acumular”, estava a ter nota zero, já que, por qualquer motivo estava a ser complicado, deitar a caixinha para o lixo.
Como qualquer minimalista que se preze (no meu caso, principiante), coloquei a caixinha na despensa, pensando… daqui a dois ou três dias, no máximo uma semana, ou te dou uso, ou vais fora!
Passadas umas horas, um dia, já não me recordo com exactidão, voltei à caixinha.
Podia guardar uns pauzinhos de canela, ou talvez, sim, seria boa ideia, guardar os pacotinhos de açúcar que o marido traz, quando se lembra, por não usar açúcar no café.
E assim foi, peguei nos pacotes de açúcar que se encontravam na gaveta da cozinha, ao lado da máquina do café (arrumados, portanto, e com sítio certo) e coloquei-os na caixinha de plástico duro e transparente.
Se fiquei satisfeita?!? Relativamente… na verdade, antes da caixinha, os pacotinhos, bem como os pauzinhos de canela já tinham o seu sítio, o seu espaço certo. Estavam arrumados. E, por outro lado, agora tinha mais um objeto em cima da bancada da cozinha.
E… na verdade… uma das coisas que fazia falta nesta cozinha era um açucareiro, mas para acomodar o açúcar dos pacotes de quilo, e não para arrumar açúcar que já tinha o seu sítio.
E, então, “fez-se luz”… literalmente!!!
Peguei num isqueiro e derretendo, cuidadosamente e aos poucos o plástico, fiz o espaço para colocar a colher de açúcar.
Pois, é assim que eu gosto deles, com um espaço para “guardar” a colher que se usa para adoçar, até que alguém decida mergulha-la no leite ou no iogurte para mexer… coisa que me arrepia com os nervos. No entanto, e porque, na verdade é só uma colher, vai-se à gaveta e põe-se outra a uso.
O resultado? O que podem apreciar J



Fiquei muito satisfeita. A custo zero!!!


segunda-feira, 10 de março de 2014

Adoro destralhar!!!
Este Domingo de manhã, subi ao escadote e espreitei para a última prateleira da despensa.
Destralhei 4 rolos de papel autocolante, 3 cadernos A4 com apontamentos já desatualizados e uma máquina que não funciona que estava “arrumada” não sei bem porquê… Na altura fez sentido com certeza…
Pelo facto de ser um sítio de difícil acesso não significa que tenha de ter objetos acumulados, que não usamos e que nem precisamos.
E a verdade é que me sinto mesmo muito bem, por ter ficado com aquele espaço clean.
A energia flui sem obstáculos.
Esta minha tarefa de destralhar ainda é muito recente.
Conheci esta forma de “viver” com a Rita no seu Blog “"Busy woman and the stripy cat".
Comecei por estranhar, mas agora compreendo que é um estilo de vida onde se opta por “ligar o descomplificador”.
Sem ajuda externa para arrumar, limpar, tratar da casa e da família, hoje, e apesar dos meus babysteps no minimalismo, no caminho de uma vida simples, já consigo fazer um puzzle, pintar um desenho, ou simplesmente ficar sentada no sofá a assistir desenhos animados com os meus filhos.
Sei que ainda tenho um grande caminho para percorrer, mas considero que estou no caminho certo.


quinta-feira, 6 de março de 2014

Nunca fui grande apologista em usar redes na arrumação de brinquedos, na verdade… sou mais adepta de cestas.
No entanto, no outro dia, numa volta por Lisboa numa loja conhecida pelas opções em organização de espaços, o meu mais velho quis escolher uma rede para afixar na vertical, com várias “casinhas” para arrumar o mais variado tipo de material, acho, apesar de se encontrar na secção de criança.
Apesar de já conhecer o utensílio, nunca lhe achei muita piada, ou mesmo grande utilidade. No entanto, com argumentos… “Vá láááááááááááá, para eu poder arrumar os meus brinquedos e os do meu mano, como na escolinha (pré-escolar que frequentava antes de ir “para a escola dos grandes”), não pude dizer que não e por 3,99 Euros lá trouxe o utensílio.
Cheguei a casa e afixei-o no suporte para a televisão do quarto deles;
Bem… mas que delícia!!! Era vê-los aos dois a procurar uma “casinha” para cada conjunto de brinquedos:- “Para aqui vão os carros, aqui ficam os legos, peluches? Aqui… Bonequinhos mais pequenos? Nesta!!! Os maiores… aqui!”

O resultado:

ANTES


DEPOIS




Nem desconfiava!!!