Nos dias de hoje e por estas
bandas a reciclagem não é uma moda, mas uma necessidade.
Por isso mesmo, perante qualquer
objeto, dou-lhe, ou tento dar-lhe um valor residual.
Foi assim com a caixa de bombons
que os meus namorados me ofereceram no dia 14 de Fevereiro deste ano.
Depois de saborear cada uma das
bolinhas repletas de chocolate de leite e avelãs crocante, ficou uma caixinha.
Rectangular, transparente, com uma
folha de papel no fundo que, por não ter cola, se retirou com facilidade.
Foi à máquina de lavar loiça e voilá… para uma iniciante à arte do “não
acumular”, estava a ter nota zero, já que, por qualquer motivo estava a ser
complicado, deitar a caixinha para o lixo.
Como qualquer minimalista que se
preze (no meu caso, principiante), coloquei a caixinha na despensa, pensando…
daqui a dois ou três dias, no máximo uma semana, ou te dou uso, ou vais fora!
Passadas umas horas, um dia, já
não me recordo com exactidão, voltei à caixinha.
Podia guardar uns pauzinhos de
canela, ou talvez, sim, seria boa ideia, guardar os pacotinhos de açúcar que o
marido traz, quando se lembra, por não usar açúcar no café.
E assim foi, peguei nos pacotes
de açúcar que se encontravam na gaveta da cozinha, ao lado da máquina do café
(arrumados, portanto, e com sítio certo) e coloquei-os na caixinha de plástico
duro e transparente.
Se fiquei satisfeita?!?
Relativamente… na verdade, antes da caixinha, os pacotinhos, bem como os
pauzinhos de canela já tinham o seu sítio, o seu espaço certo. Estavam
arrumados. E, por outro lado, agora tinha mais um objeto em cima da bancada da
cozinha.
E… na verdade… uma das coisas que
fazia falta nesta cozinha era um açucareiro, mas para acomodar o açúcar dos
pacotes de quilo, e não para arrumar açúcar que já tinha o seu sítio.
E, então, “fez-se luz”…
literalmente!!!
Peguei num isqueiro e derretendo,
cuidadosamente e aos poucos o plástico, fiz o espaço para colocar a colher de
açúcar.
Pois, é assim que eu gosto deles,
com um espaço para “guardar” a colher que se usa para adoçar, até que alguém
decida mergulha-la no leite ou no iogurte para mexer… coisa que me arrepia com
os nervos. No entanto, e porque, na verdade é só uma colher, vai-se à gaveta e
põe-se outra a uso.
O resultado? O que podem apreciar J
Fiquei muito satisfeita. A custo
zero!!!